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Por meio de Projeto de Extensão, estudantes do IFTO lançam curta sobre vampiros
Bolsa Cultura
Durante os últimos meses, um grupo de estudantes da unidade de Porto Nacional do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) se dedicou à produção e gravação de um projeto em audiovisual para o Projeto de Extensão “Mocumentário”, contemplado no edital de Bolsa Cultura do IFTO. O resultado do trabalho é o curta “Sobre Dentes e Sangue”, lançado na última sexta-feira, 11, na plataforma Youtube.
A trama, de caráter experimental, transita entre os gêneros documental, drama e comédia. No enredo, a origem, biologia e histórias dos vampiros são contadas por especialistas. Também é apresentada uma vida cotidiana imaginária dos vampiros na era da internet e dos digitais influencers.
A direção e produção, incluindo figurino, maquiagem e fotografia, foram feitas pelos estudantes Bruna Vanderlei, Juliano Oliveira, Juliana Farias, Huddson Almeida, Eduarda Melo, Jad Gabriela e Guilherme Aires, e os colaboradores da comunidade externa Lívia Lima e Denuzi Almeida, com a orientação da professora de Artes Nicolly Zifirino, coordenadora do Projeto de Extensão.
A concepção inicial do projeto sofreu alterações em razão das dificuldades causadas pela pandemia para realização dos encontros presenciais. Nas discussões, o grupo chegou à temática dos vampiros e seguiu com a execução do projeto que, de acordo com a equipe, é “o documentário mais completo e com o mais baixo orçamento sobre vampiros do mundo”.
Uma etapa importante para execução do projeto foi a realização de uma oficina de audiovisual “Do zero ao Netflix”, em setembro passado. No curso, a adesão de estudantes ajudou a alavancar o desenvolvimento do projeto e produção do curta.
Para a professora Niccolly, a realização desse tipo de atividade traz benefícios para a formação do estudante. “Acredito que por muito tempo o modelo educacional, apresentou a escola como um ambiente rígido, quando permitimos aos estudantes formas experimentais de aprendizagem que se baseiam nas suas vivências, experiências e gostos, conseguimos uma melhor integração entre escola e comunidade, além disso, o aluno se torna um protagonista dentro do um ambiente educacional, de modo que, acaba se transformando em um agente ativo e criativo ao exercer autonomia, liderança, e outras habilidades e competências que são essenciais, tanto para o mercado de trabalho, como para a vida em comunidade”, argumentou.
Com a experiência aprovada pelos participantes do projeto, há planos para produção de outros curtas. “Já estamos firmando parcerias com outras escolas para incentivar outros alunos a criarem coletivamente, nosso objetivo é ter um núcleo de audiovisual ativo dentro da instituição, que atenda tanto as experimentações criativas dos nossos estudantes, assim como a participação como protagonista em projetos institucionais”, explicou a coordenadora do projeto.
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