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Resultados de pesquisa realizada no observatório de física espacial são publicados em plataforma internacional

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Pesquisa coletou dados a partir de observações da ionosfera
por Kelinne Guimarães publicado: 28/10/2020 07h47 última modificação: 18/10/2022 11h35

Desde 2017 a unidade Araguatins, do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), abriga o Observatório de Física Espacial, resultante de uma parceria entre IFTO e a Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP). O observatório realiza pesquisas relacionadas ao comportamento da ionosfera, que tem influência direta nas transmissões do sistema de telecomunicações. Uma vez que as perturbações na ionosfera podem causar alguns problemas nessas transmissões.

Os resultados dessas pesquisas, juntamente com dados coletados a partir de observações da ionosfera na África e Europa desde 2016, foram publicados, por meio de um artigo, na plataforma internacional Sciencedirect, no primeiro semestre deste ano. As pesquisas são coordenadas pelo professor da UNIVAP, doutor Paulo Roberto Fagudes e tem a participação dos professores do IFTO, Francisco Vieira e Maukers Alem Lima Dias.

De acordo com diretor-geral da unidade Araguatins, Josafá Carvalho Aguiar, um dos responsáveis pela implantação do Observatório, publicações como essa, em plataforma de impacto, ou seja, com grande visibilidade, inserem o IFTO no cenário internacional da ciência, despertando o interesse de instituições nacionais e internacionais para celebração de parceria, além de atrair novos pesquisadores.
Para acesso ao artigo clique aqui.

Observatório de Física Espacial
O Observatório do Campus Araguatins faz parte de uma rede de observatórios localizados nas cidades São José dos Campos (SP), Palmas (TO), Manaus (MA) e Jataí (GO). O principal objetivo do observatório é estudar o acoplamento Sol-Terra, eletrodinâmica da ionosfera e acoplamento entre a alta atmosfera- ionosfera.
Recentemente, as pesquisas relacionadas com a Física da Ionosfera assumiram uma importância muito grande, visto que a ionosfera interfere com a propagação de ondas eletromagnéticas, ondas estas que são utilizadas nas transmissões entre satélite-solo e satélite-satélite. A ionosfera pode absorver, refletir ou refratar a onda eletromagnética. Vale destacar que diariamente fazemos uso frequente de ligações com celulares, transações bancárias, geoprocessamento, agricultura de precisão e do sistema de GPS e todas estas tecnologias dependem da comunicação de satélites.