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Estudantes socializam experiências no Programa de Residência Pedagógica
Licenciatura
A noite de quarta-feira, 15, foi de reencontro e compartilhamento de experiências entre os residentes do Programa de Residência Pedagógica, subprojeto biologia, da unidade de Araguatins do IFTO. Graças a um evento de socialização idealizado e executado pelas professoras Juliana Barros e Janaina Costa, que estão na coordenação do subprojeto. A Residência Pedagógica (RP) é uma atividade de formação realizada por um estudante regularmente matriculado em curso de licenciatura e desenvolvida numa escola pública de educação básica, denominada escola-campo. (fonte:www.ifto.edu.br)
Durante a ação, os estudantes residentes, do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, apresentaram os projetos que executaram no Colégio Estadual Leonidas Goncalves Duarte, Colégio da Polícia Militar, no município de Araguatins, e Escola Estadual Santa Genoveva em Augustinópolis. Na ocasião, foi realizada a exposição das metodologias que ;eles utilizaram e os desafios que tiveram que superar, uma vez que as atuações nas escolas-campo ocorreram no período da pandemia da Covid-19, e os estudantes, assistidos pelo Programa, transitaram entre o ensino remoto, híbrido e presencial.
As vantagens e limitações vivenciadas nas escolas, com a incorporação das Tecnologias da Informação e Comunicação, no ensino remoto, foram pontos destacados pelos residentes, no decorrer da socialização. Eles usaram de elemento lúdicos, como encenações para apresentarem situações de vivenciaram com os estudantes, durante as atividades do projeto.
A preceptora do Programa no Colégio da Polícia Militar, professora Maria Cecília Nascimento, avalia de forma positiva a atuação dos residentes. “A parceria do CPMTO Unidade VI com o IFTO é de grande importância, pois o programa RP é um projeto onde os estudantes de Biologia podem conhecer a realidade da profissão " professor" em contato direto com a instituição, com todos os agentes participantes do processo ensino aprendizagem, vivenciando todos os desafios diários da profissão, mesmo antes de formados, onde podem sentir e ver a profissão com outros olhos, situação que muitas vezes se torna um divisor de águas e que favorece a vontade do estudante em atuar como docente”, destacou a professora Maria.
O residente Marcos Vinicius comunga das colocações da preceptora Maria. Ele afirma que participar do Residência Pedagógica foi, sobretudo, um divisor de águas para os acadêmicos de licenciatura optarem ou não em seguir na carreira da docência.” De forma muito imersiva, este programa trata de posicionar o estudante nas realidades, muitas vezes duras, que o processo de ensino-aprendizagem enfrenta no nosso país. Pessoalmente, o RP só realçou a minha ânsia em ser professor, já que eu pude perceber os pontos em que eu posso contribuir para a educação. Além disso, com a orientação inestimável das professoras Coordenadoras (Juliana Barros e Janaína Costa - IFTO) e da professora preceptora (Laura Moreira - Escola Estadual Santa Genoveva) eu pude aperfeiçoar as técnicas e metodologias que atingirão de forma eficaz os alunos do ensino básico. Portanto, apesar de todas as instabilidades políticas e sociais que o país enfrenta atualmente, programas como este dão esperança de melhoria para educação e, consequentemente, para toda a nossa sociedade”, declarou Marcos.
Para a orientadora Juliana Barros, é gratificante notar o crescimento dos residentes durante a vigência do Programa Residência Pedagógica. “Mesmo diante de todos os desafios encontrados no ensino remoto. É visível que os objetivos do projeto foram alcançados, a formação prática no ambiente escolar foi valorizada, contribuindo para a formação docente. Os residentes tiveram a oportunidade de vivenciar e praticar a regência em sala de aula utilizando ferramentas didáticas diversas”, afirmou a professora Juliana.
Já orientadora Janaina Costa chama a atenção para a evolução dos residentes, diante das dificuldades que enfrentaram. “Pode-se perceber, diante do andamento do projeto, as dificuldades dos residentes na regência durante as aulas remotas. Mas diante disso vimos o crescimento e evolução deles nesse ensino que era ainda desconhecido na prática por nós. O bom é que tiveram a oportunidade de praticar também o ensino presencial, dessa forma, podendo ter um contato próximo ao aluno. Percebemos aí uma maior motivação deles pela docência”, concluiu a orientadora.
A importância da residência para prática docente foi pontuada pelo do diretor-geral do Campus Araguatins, Josafá Carvalho Aguiar e, também, pelo coordenador institucional do Programa de Residência Pedagógica do IFTO, Albano Dias. Professor Albano, frisou que mesmo diante de todas as dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19, foi possível manter o programa em funcionamento.