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Campus Paraíso do Tocantins tem representante em pesquisa sobre mapeamento do relevo marinho

PESQUISA

A pesquisa aconteceu a bordo de navio da Marinha brasileira.
por Lúcia Gomes publicado: 05/06/2023 16h34 última modificação: 05/06/2023 16h34

Entre os dias 16 e 31 de maio, o professor de Física do Campus Paraíso do Tocantins do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), Tiago Rafael de Barros Pereira, esteve a bordo do Navio Hidroceanográfico Vital de Oliveira (NHo39), da Marinha do Brasil, como pesquisador da Campanha do Projeto  Sensoriamento, Integração e Análise de Informações Digitais no Mapeamento Geológico Marinho (SeabedMap 2023) .

O professor explica que a campanha teve como objetivo o mapeamento  do relevo marinho e das camadas iniciais  em subsuperfície do talude continental entre as profundidades (isobatas) de 100m e 2000m, utilizando equipamentos sonares hidroacústicos, além do treinamento de pesquisadores e pesquisadoras.

Ele foi convidado pelo laboratório de Geologia e Geofísica Marinha e Monitoramento Ambiental (GGEMMA) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).  No período em que o professor Tiago esteve embarcado, o navio percorreu a costa brasileira entre as cidades de Natal e Belém e os estudos realizadaos à bordo contaram com a participação de pesquisadores da UFRN, da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Universidade Federal do Pará (UFPA) e do Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) .

"Participar e contribuir para uma pesquisa desse porte com tamanha relevância para o nosso país ao lado pesquisadores reconhecidos nacional e internacionalmente e ainda poder embarcar em um laboratório flutuante de excelência como o Navio Oceanográfico Vital de Oliveira foi uma experiência Ímpar.  Além de tudo, como professor de física, ver na prática o conhecimento da física atuando como base para o desenvolvimento de toda uma rede de ciências é enriquecedor e nos mostra a importância do trabalho desenvolvido por instituições como o IFTO", destacou o professor Tiago.

De acordo com ele, a área estudada está inserida na Amazônia Azul que é a faixa oceânica que compõe a Zona Economicamente Exclusiva-ZEE. Navegação, pesca, turismo, geração de energia renovável, e, principalmente, extração de petróleo e gás fazem dessa faixa oceânica fundamental para a economia e a soberania do país.

Além disso, este projeto está inserido dentro do contexto da Década dos Oceanos. Tal década compreende o período entre os anos de 2021 a 2030 e busca construir uma estrutura de apoio às ações de gerenciamento sustentável dos Oceanos efetuadas por diversos países.