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IFTO produz 20 mil litros de álcool em gel para doação à comunidade tocantinense

Benefício direto

Coordenadores falam da importância de contribuir no combate à Covid-19
por Mayana Matos publicado: 19/06/2020 17h40 última modificação: 18/10/2022 11h27
Pra cego ver: vários frascos, grandes e pequenos, preenchidos com conteúdos de álcool em gel e descrição do produto à frente. Fim da descrição

Pra cego ver: vários frascos, grandes e pequenos, preenchidos com conteúdos de álcool em gel e descrição do produto à frente. Fim da descrição

O Instituto Federal do Tocantins (IFTO), entre tantos objetivos, tem o propósito de contribuir com a transformação de realidades, levando benefício direto à população através da oferta de ensino e do desenvolvimento de pesquisas inovadoras.

Diante do cenário difícil enfrentado pela sociedade durante a pandemia da Covid-19, o IFTO cumpre seu papel social de modo a auxiliar no controle da transmissão do novo coronavírus. Nesse sentido, grupos de servidores e estudantes produziram 20 mil litros de gel de álcool etílico glicerinado 76% GL, que serão distribuídos gratuitamente à comunidade tocantinense, de norte a sul do Estado. A produção foi feita utilizando a infraestrutura, insumos e equipamentos do IFTO e teve o apoio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). Participaram do processo de fabricação as unidades de Araguaína, Araguatins, Gurupi, Paraíso do Tocantins e Palmas.

Esforço que valeu a pena!

Os coordenadores da produção nas unidades envolvidas falaram da importância do trabalho realizado e da satisfação em poder contribuir para a sociedade neste momento de enfrentamento aos problemas ocasionados pela Covid-19. 

O professor Ricardo Sousa, da unidade de Araguaína, destacou a importância da Ciência neste processo de colaboração à comunidade. "Projetos como esse, de enfrentamento à Covid-19, fazendo com que um importante aliado de extrema necessidade no uso diário e de custo relativamente alto chegue à população que realmente precisa, mostra, entre outras coisas, a contribuição do IFTO e o papel da Química e do conhecimento científico para a comunidade. Foi uma experiência enriquecedora tanto para nós professores e técnicos, como para nossos alunos", disse. 

        

Fotos: Produção em Araguaína

A professora Carla Cristina da Silva, da unidade de Araguatins, detalhou as etapas de fabricação do álcool com a participação de servidores, estudantes e terceirizados, e, além disso, reforçou a preocupação com a segurança dos envolvidos nessa produção. "Optamos por uma equipe menor e contínua. Trabalhamos em uma sala que proporciona o distanciamento seguro entre cada membro. Foi entregue a cada membro um kit lacrado com todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Estamos nos organizando para o processo de entrega", explicou. 

         

Fotos: Produção em Araguatins

Assim também Vanessa Mendes, técnica de laboratórios na unidade de Gurupi, detalhou as etapas da produção. "Seguimos todas as recomendações do Ministério da Saúde. Em cada turno, eram no máximo cinco pessoas trabalhando no laboratório, sendo as atividades desenvolvidas pela equipe: confecção, análises do controle de qualidade, envase, rotulação e organização. A equipe estava totalmente envolvida em prol de ajudar nesse momento de pandemia. Acredito que, em um momento como este, se pode contribuir de várias formas, e essa foi uma das formas pela qual nossa equipe colaborou", disse. 

          

Fotos: Produção em Gurupi

Para Naylon Gomes, técnico de laboratório na unidade de Paraíso do Tocantins, a iniciativa foi também uma oportunidade de agregar conhecimento científico prático aos estudantes. "O produto fabricado é recomendado pela OMS como uma forma alternativa para higienização das mãos, sendo eficiente contra à Covid-19. Os alunos de Licenciatura em Química e Tecnologia de Alimentos, que participaram do projeto, tiveram contato direto com a fabricação do produto, agregando aos seus conhecimentos teóricos a química experimental, que contribuirá em sua formação profissional. Sem dúvida, o projeto proporcionou conhecimento científico para a comunidade acadêmica", afirmou.

          

Fotos: Produção em Paraíso do Tocantins

Na unidade de Palmas, o professor Marcelo Pedroza ressaltou o empenho das equipes envolvidas e o contentamento em poder contribuir com a sociedade. "Vale aqui destacar que a produção do sanitizante pode ser considerada uma ação de proteção e cuidado com a saúde dos profissionais que atuam na linha de frente do combate ao vírus causador dessa terrível doença. Essa atividade que o IFTO vem desenvolvendo tem por finalidade articular tecnologias e soluções visando a diminuição de contágios das pessoas pelo coronavírus e incluindo ações que buscam mitigar os impactos sociais e econômicos causados durante essa pandemia", afirmou. 

           

Fotos: Produção em Palmas

Oportunidade de servir! 

O coordenador-geral do projeto, professor Luís Henrique Bembo, agradeceu o empenho dos envolvidos e enfatizou sobre a conclusão do projeto. "Um grande desafio, que foi compartilhado entre servidores, estudantes e terceirizados do IFTO, sem nenhuma vantagem financeira, por isso, apenas o desejo de servir. As equipes de Araguaína, Araguatins, Gurupi, Paraíso do Tocantins e Palmas agradeceram pela oportunidade de servir nesse projeto. É com felicidade que finalizamos a fabricação do gel de álcool etílico, e, conversando com os colaboradores, começamos a ler mensagens de agradecimento, mesmo depois de vários dias de trabalho duro. Para a coordenação foi uma surpresa e sentimento de dever cumprido", disse. 

O processo de distribuição à comunidade e às organizações que serão contempladas está sendo finalizado pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex), em parceria com as unidades, e a entrega está prevista para os próximos dias. 

Mais registros fotográficos sobre as etapas de produção estão disponíveis no perfil oficial do IFTO no Facebook